"O que não dá prazer não dá proveito. Em resumo, senhor, estude apenas o que lhe agradar."

William Shakespeare

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dia do "Pensamento da Gente" - E é aí que a coisa fica tensa...

Já dizia Renato Russo, em uma de suas músicas, Teatro dos Vampiros, que a primeira vez é sempre a última chance. Pode até ser. Mas eu acredito que quando você realiza que essa realmente pode ser a sua última chance, infinitas coisas acontecem. Pense comigo. Todo mundo já deve ter passado por alguma decepção/tristeza na vida, um amor perdido, a morte de um parente próximo, problemas no trabalho, falta de dinheiro, entre tantas outras coisas que nós, seres humanos, sabemos que incomoda/machuca pra valer. Ô se machuca!
Pois bem, o ser humano só começa a pensar para agir, em sua pessoa, quando chega nessas situações extremas de dor. E é aí que pinta o remorso, as lembranças do que poderia ter feito e não fez,  o choro, a depressão, as indagações consigo mesmo e com algo que ainda temos um medíocre conhecimento. O sobrenatural.
Nós temos a mania, de primeiramente, nessas situações exemplificadas acima, culpar o próximo, depois “Deus” ou o “Universo” seguido do cachorro, do mendigo e depois nos finalmente o nosso eu. Eu sou o ser errante. Simples assim, mas demora...
Por experiência própria e por observação, este é o momento mais que exato para o seu autoconhecimento, para a sua mudança mental, para o entendimento dos fatos e para a solução do problema, no SEU interior. Porque somente agora você começou a se entender e enxergar o seu erro. Você pode se curar, mas não pode curar os outros. É cada um por si, então? Ah é! Infelizmente nestes casos ninguém pode reparar o erro do outro, é mais que óbvio, não? E justo, também.
O ser humano gosta de complicar; é o que me parece. Coisas que antes eram tão complicadas e impossíveis se tornam fáceis e acessíveis. Não tem jeito, a gente só aprende quando pasta! E olha que mesmo pastando tem gente que não entende, mas cria consciência, pode até repetir a dose, mas já conhece a consequência. 
Quando você está com algum problema e agindo mal, você não gosta que os outros te cutuquem, se você é orgulhoso, isso se torna mil vezes pior. Querendo ou não, sempre vai ter alguém que percebe a maneira como você está agindo, se está sendo arrogante, se está chorando demais, se está parado... Mas você nunca ouve. Você só quer ouvir depois, e o depois, realmente meu amigo, é como se fossem tapas na cara!
Você acaba passando por muitas fases; da raiva, do ódio, da tristeza, da lamúria, do arrependimento constante (porque esse vem; e VEM muito! O importante é aprender a entender que ele pode vir à mente uma vez ou duas e só! Ele o fez captar o recado e entendê-lo. Pronto!). A fase que você começa a botar em prática o seu novo eu é a mais gostosa. Às vezes você volta a estaca 2, mas nunca a zero, entende? Depois de tudo isso voltar a zero é inaceitável.  
Quando você realmente escolhe mudar, é difícil de alguma situação ruim continuar, eu sei que depende de muitas coisas, claro, mas lidando com a tristeza vinda da perda de um amor, de perdas na família, problemas com amigos/escola/trabalho, identidade... Essas situações que envolvem muito sentimento e ação por parte das pessoas, abraçar a si mesmo é grandiosamente proveitoso. Eu fiz, eu faço e eu vou fazer.
Você pode até não ter a sua segunda chance, mas com o seu eu, o ganho foi pra vida toda. Já dizia Raul Seixas: “[...] basta ser sincero e desejar profundo, você é capaz de sacudir o mundo, Vai! Tente outra vez! [...]”

Stephany Christini.

Eu juro que tentei passar uma mensagem legal pra todos mas ficou parecendo mais com “eu sou brasileiro e não desisto nunca” ou com aquelas sessões de auto-conhecimento do CD que você recebeu na sua casa... - Mas tá valendo, galera ;) 

AU REVOIR! ;)

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